Desenvolvedores usam técnicas de composição de modelos para integrar modelos de software elaborados em paralelo, incluindo técnicas baseada em heurística (IBM RSA, ou Astah, por exemplo) e técnicas baseada em especificação (Epsilon, por exemplo). A tarefa de compor modelos de software não é trivial, visto que os desenvolvedores precisam integrar as partes comuns dos modelos e solucionar as partes conflitantes. Se os conflitos não são solucionados de forma adequada, então abre-se espaço para o surgimento de inconsistências. Desse modo, é necessário investir esforço para detectar e resolver as inconsistências geradas. Caso não sejam resolvidas, tais inconsistências podem, por exemplo degradar arquitetura do software. O problema é que pouco é conhecido sobre o impacto destas técnicas no esforço de composição e na atividade cerebral dos desenvolvedores. Se uma técnica exige muito esforço e leva um desenvolvedor a um quadro de atividade cerebral desfavorável (ou seja, um elevado grau de frustação), então é questionável a adoção desta técnica em projetos reais na indústria. Este estudo, portanto, foca em apresentar um projeto experimental detalhado, bem como produzir evidências empíricas sobre o impacto de tais técnicas no esforço de composição e na atividade cerebral do desenvolvedores. Um experimento controlado foi executado para mensurar o esforço de composição de modelos e para entender as respostas do cérebro dos desenvolvedores ao utilizar tais técnicas. Para isto, foi utilizada uma interface cérebro-máquina.