Realizar manutenção de software legado é uma necessidade em empresas. Porém, é ainda um processo caro e demorado, tanto para elas quanto para os clientes, que gastam tempo e dinheiro para conseguirem que pequenas mudanças sejam implementadas. O MITRAS é um modelo de sistema de manutenção automático baseado em transformações de grafos que objetiva reduzir esses custos, provendo a usuários o poder de modificar a interface gráfica e serviços de um sistema completo sem necessidade de interação ou auxílio de um desenvolvedor de software. No entanto, o MITRAS é limitado em seu suporte a sistemas que usem diversas linguagens e ferramentas. Além disso, ele carece de mecanismos que garantam as corretas transformações e injeções feitas para modificar o código-fonte. O presente trabalho apresenta o Parthenos, uma abordagem de implementação do modelo MITRAS que fornece uma maneira de transformar o grafo e injetar código-fonte garantindo a correção das modificações introduzidas em nível de sintaxe e de semântica de tipos. Junto disso, ele propõe uma arquitetura extensível, que possibilita os mais variados tipos de sistemas a realizar essas manutenções. O Parthenos foi avaliado através de testes funcionais, obtendo-se métricas associadas a quatro cenários de transformação e injeção de código-fonte apoiados por extensões desenvolvidas para o propósito da avaliação. O resultado obtido pelo Parthenos foi promissor: além de ficar demonstrada a extensibilidade da solução, foi mostrado que as transformações e injeções foram aplicadas corretamente, mantendo a correção da sintaxe e da semântica de tipos através das várias aplicações.